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Por esse tempo [anos 30], Santos destacava-se pelo movimento de seu porto, especialmente por causa das exportações de café. Os corretores atropelavam-se na Rua XV de Novembro com os canudos em que levavam as latas de amostras para a Bolsa de Café, onde em meio a telas de Benedicto Calixto acompanhavam o pregão e as cotações diárias.
O dinheiro escorria pelas ruas do centro antigo e fortunas eram construídas no dia-a-dia da cidade portuária. Seu comércio era intenso: a loja Ao Camiseiro, ao lado da redação de O Diário e quase em frente ao Café Paulista, vestia com gabardine, tropical inglês e outros tecidos finos os corretores de café, os despachantes aduaneiros e seus ajudantes, os fiscais da Alfândega, toda uma classe que ascendia socialmente com os negócios que se faziam em torno das mercadorias que entravam e saíam do porto.
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