Marinheiro Só
(domínio público)
"Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da Bahia
Marinheiro só
De São Salvador
Marinheiro só
Lá vem, lá vem
Marinheiro só
Como ele vem faceiro
Marinheiro só
Todo de branco
Marinheiro só
Com seu bonezinho
Marinheiro só
Ô, marinheiro, marinheiro
Marinheiro só
Ô, quem te ensinou a nadar
Marinheiro só
Ou foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só"
Essa música é do folclore popular, mas foi Caetano Veloso quem a resgatou e a fez conhecida de todos nós. Dia 13 de dezembro é o dia do Marinheiro e o Cargueiro de Letras não poderia deixar de registrar e prestar homenagem àqueles que se lançam no mar, em cargueiros mercantes, em transatlânticos de turismo ou em navios das marinhas. Enfrentando vagas enormes, ventos violentos, angústia, doenças do corpo e da mente, tempestades e raios, saudade, nostalgia, solidão, incertezas da viagem, o desconhecido, o imprevisto, o Monstrengo dos mares, na figura criada por Fernando Pessoa.
A gravação de Caetano é muito vibrante, com um coro bem folclórico e belos solos de guitarras.
Por F@bio
A idéia é, como um navio cargueiro, recolher e reunir escritos da literatura que nos encantaram. Que tal navegar comigo, sugerir, criticar, interagir? Poste seu comentário e torne-se um amigo do Blog.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Os Argonautas - Caetano Veloso
De: Caetano Veloso
O Barco!
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
O Barco!
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
O Barco!
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
Uma homenagem a Camões, a Pessoa, aos navegantes portugueses, que se lançaram mar adentro em seus barcos destemidos, navegar é preciso com a ciência de Sagres e na precisão do verso e da canção de Caetano. No vídeo a seguir Caetano lê a carta de Caminha e canta Os argonautas.
Por F@bio
O Barco!
Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
O Barco!
Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco da madrugada
O porto, nada!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
O Barco!
O automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio!...
Navegar é preciso
Viver não é preciso...
Uma homenagem a Camões, a Pessoa, aos navegantes portugueses, que se lançaram mar adentro em seus barcos destemidos, navegar é preciso com a ciência de Sagres e na precisão do verso e da canção de Caetano. No vídeo a seguir Caetano lê a carta de Caminha e canta Os argonautas.
Por F@bio
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