Porto
"Diante da eternidade deste cais
O silêncio é sobra do abandono
A ausência tem cor azul e dói
Como se não fosse céu
Aquele mar que pretendíamos
O próximo silêncio parece leve
Mas por instantes
Cala uma cumplicidade."
(Poema do livro de poesia Alguma Trilha Além, Edição Secma, 2006, reproduzido em Suplemento Cultural & Literário JP Guesa Errante Anuário, São Luis (MA), n.7, 2009).
Eduardo Júlio, maranhense, poeta e jornalista, nos fala do silêncio que dói em nossos corações, um porto abandonado, sonhos partidos, cais de eternas partidas, amores compartidos, cúmplices...
Por F@bio